domingo, 25 de janeiro de 2009

Férias!!

Caros, desculpem não ter conseguido fazer a resenha do domingo passado. Muitos afazeres e uma ida a Búzios para curtir um (eu disse um) dia de férias com a patroa me impediram. Aliás, para evitar que vocês gastem munição à toa, resolvi decretar unilateralmente minhas férias do blog em fevereiro. Boas peladas a todos (e em todos os sentidos).

um grande abraço,

Marcos Alvito

P.S: A pergunta que não quer calar: por onde andará a caneta do Filipex?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Em homenagem ao Fraga


Caros,
Retomo temporariamente (tudo na vida assim o é) as resenhas para honrar o natalício do mau-humorado mais engraçado da Urca, nosso querido Fraga, que nesta data faz um upgrade do seu motor para 4.9, se é que não perdi as contas. Mas não se preocupem, se eu estiver errado ele terá verdadeiro prazer em me corrigir.
Pra começar, uma breve recapitulação. Abstenho-me de relatar o ocorrido na pelada de 21 de dezembro, pois fatos de natureza torpe e vil não terão espaço neste modesto porém decente blog.
Na última pelada do ano velho, finalmente os branquelos ganharam uma.Os esbranquiçados contaram com uma grande atuação do Lito, que fez vários gols, jogadas sensacionais, pós-modernas e inesquecíveis mas que agora não me vêm à memória. O importante foi a derrocada do último tabu de 2008, o fim da maldição mais tenebrosa do Folha Seca Gelobol Clube.
A primeira pelada do novo ano foi animadíssima e, mais uma vez, deu branco na cabeça dos laranjas. Registre-se a grande atuação do cafeinado ponteiro com 5 gols. Será que em 2009 o Café será do tipo Expresso da Vitória? (esta foi péssima, voltei totalmente fora de forma) Tal performance só foi um pouquinho manchada pelas comemorações junto com seu assecla Filipinho: aquele negócio de beijo de bundinha é incompatível com as tradições da nossa pelada. Assim vamos mudar os nomes da dupla para Café Pimpinella (sugestão do Cristiano) e Filipinho-little-milk (sugestão do Fraga). E não adianta pedir porque o Moutinho já avisou que não tem mais vaga na ala das baianas.
Por fim, a resenha de 11 de janeiro de 2009. Devido a um comparecimento ímpar de peladeiros (só o Ratinho levou 19 filhos, 5 cunhados e três amigos), foi um entra-e-sai tremendo. O que sei é que a mística dos coletes não influíu, mas dois times que jogaram à sombra e água fresca ganharam. Seria impossível comentar as partidas ou o desempenho individual de cada um dos 247 presentes, mas em homenagem ao Fraguinha enumero as 7 mais importantes (7x7 = 49):

1. Nossa pelada foi agraciada com a presença cândida e encantadora da bela Júlia, menina educada, gentil e incrivelmente simpática. O Luciano jura que é filha dele. Como somos amigos e o Fraga faz aniversário hoje, vamos fazer de conta que acreditamos.

2. Saudemos a volta do Santos, que reinou inconteste na zaga. Diante de uma série de firulas totalmente desnecessárias do Thiago Neves, o luso-zagueiro passou-lhe uma cacetada homérica acompanhado de um comentário delicadíssimo: "estás a pensar que isto cá é uma brincadeira?"

3. Nem a presença da Juju amoleceu o coração do Luciano, que está cada vez mais Odvan e cada vez menos Galvão. Ele armou um carrinho tão homicida pra cima do Cristiano que seus próprios companheiros de time imploraram clemência, sem dúvida horrorizados diante da perspectiva da pequena Júlia ter que visitar papai em Bangu 9.

4. Filipinho tomou uma entrada urológica do Victor e não fez por menos: no Gelobol ligou para a namorada e pediu a ela que passasse uma carraspana no seu algoz. A moça, zagueirona valente que aterroriza as atacantes do campeonato feminino de O Globo, fez Victor prometer que Filipinho ia chegar em casa com o material não avariado. Victor tranquilizou-a garantindo que o Digão já estava cuidando daquele caso e que iria fazer uma massagem pubiana tailandesa aprendida nos banheiros do IFCS ali no Largo de São Francisco.

5. Nosso querido Lito, afastado dos campos desde 2008, compareceu todavia ao Gelobol, demonstrando seu incontestável espírito fraterno e solidário. O homem é madeira de lei, um verdadeiro jequitibá do futebol. Que logo ele esteja conosco também dentro de campo, são os votos deste blogueiro.

6. O careca jogou o fino hoje. Além de todo um catálogo de jogadas de craque, Victor deu um drible de entortar as vértebras no Café, deixando o parceiro do Filipinho tão envergonhado que ele até queria acabar com a pelada mais cedo.

7. Nosso último destaque vai para o aniversariante de hoje. Dr. Fraga já chegou no Forte dando esporro nos soldados-manés que estavam de serviço em um domingo de sol, mandou o sargento ir passear no piscinão de Ramos e o capitão tomar caju. Em campo, teve uma atuação acima da sua média, marcando um belo gol em um toque de categoria por cima do goleiro. Tá certo que o goleiro era eu, que não sou nenhum Buffon, mas o Fraguinha mostrou o seu valor.

Por fim, aproveito para dizer que nas primeiras vezes que fui à pelada achei o Fraga chato, ranzinza e mascarado. Que injustiça: ele é bem pior do que isso. Mas o futuro pai do Antônio tem uma qualidade ímpar que merece ser louvada: é o primeiro a chegar e o último a sair do Gelobol. Tirando seu insuperável mau humor, ele representa a verdadeira razão de ser da nossa pelada: cultivar a amizade. Sendo assim, o humilde autor deste blog deseja um feliz aniversário e tudo de bom ao Fraga no ano que se inicia. A pelada é insuportavelmente pacífica sem ele.

Só espero que ele não fique chateado com esta homenagem prestada por um blog que o aniversariante de hoje, com a "verve" que lhe é peculiar, disse ser "uma merda". Vou fazer de conta que sou artista, pra quem falar merda antes do espetáculo dá sorte.

Um grande abraço, Fraguinha! Ah, e antes que eu me esqueça: "merda" pra você também!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A pedidos do próprio

Luciano disse...
Realmente essa foi inacreditável, se não bastasse a cartolada do nosso escriba, uma mistura de Eurico, Marcio Braga e Montenegro, na manhã do domingo próximo passado, agora está dando uma de Bebeto de Freitas. Só falta chorar..
E míngüem cala, esse chororô, cora o Marco Alvito, choram os laranjas, chora o Heitor...

Com a escrita quebrada, com uma vitória Histórica dos branquelos, que foram insultados durante todo o jogo, sendo chamados de time feminino, timinho e outras intimidações e acusações inverídicas, o placar de 7X6 para os branquelos não traduziu a superioridade dos vitoriosos.
Mas a forma dramática em que a vitória aconteceu já nos acréscimos, com um GOL de pênalti, cobrado de forma genial por esse que escreve, deve ter sido muito traumática para o nosso cartola Alvito.
Menos Alvito, menos....

Faça a resenha mais esperada de toda semana no futebol mundial.

Abraços,

Luciano.

22 de Dezembro de 2008 18:12

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Apoiadíssimo

Fraga disse...

Aos Amigos do FSGC, desejo um 2009 com muita pelada, gelobol e, acima de tudo, ainda mais próxima a fraterna amizade que nos une.

Saravá!
Fraga

24 de Dezembro de 2008 14:38

domingo, 21 de dezembro de 2008

Aviso

Não escreveremos a resenha esportiva desta semana.

Marcos Alvito

domingo, 14 de dezembro de 2008

O massacre da laranja elétrica

Axé, Saravá, Shalom, Aloha, Efaristó (é grego, seus beócios) ...

Senhores, não cabe brincar com as forças do Sobrenatural. Nosso ilustre enciclopedista, por exemplo, depois da derrota acachapante da semana passada, não quis saber de colete branco, laranjou totalmente. Claro, não é preciso ser um Einstein para adivinhar que o colete branquelo perdeu a quinta partida seguida. A quinta, repito, a quinta!

Também, não é pra menos, armaram, com todo o respeito, um time de primeira para sapecar mais uma derrota no colete de cor inominável e nefasta. Vejam só o meio de campo: Ratinho, Manuel, Victor e Moutinho, nosso ex-ateu. Do outro lado, bem, não vou mencionar para não botar lenha na fogueira das vaidades, mas saibam que do outro lado não havia nada parecido a Andrade, Adílio e Zico, o imortal e canônico meio-de-campo do Flamengo.

Além disso, devido ao absenteísmo contumaz e inexplicável de uma série de próceres da nossa pelada, havia apenas 13 presentes. Este número cabalístico só poderia significar mais uma jornada de terror para os infelizes portadores do colete branquicida.

Para piorar a covardia, os laranjistas ainda começaram com mais um, com mais um e com o sol castigando os branquelos, logo eles, sabidamente avessos aos raios mais contundentes do astro-rei. O placar do primeiro tempo já decretara a permanência do tabu: 6x2! E olha que esses números não refletem totalmente o domínio laranja que foi amplo, geral e irrestrito, além de cruel, senhores, cruel.

No segundo tempo, um fato novo, novíssimo, na verdade: Heitor passou para o lado dos brancos, e à custa de muito sangue, suor e lágrimas a branquelândia venceu a etapa final por 5x4, o que não impediu um placar final de 10x7 para a Laranja Elétrica. Teremos que esperar mais uma semana para ver se finalmente a maldição terá fim. Enquanto esperamos ansiosamente pela hora da verdade, eis a análise ponderadíssima das atuações individuais.

LARANJA

Manuel: joga tanto que deveria ser banido da nossa pelada: ninguém consegue roubar a bola do pé dele, é irritante. Formou um quadrado mágico com os já mencionados Ratinho, Victor e o pai-de-santo Moutinho.

Ratinho: roeu, rasgou e rompeu a defesa adversária. Ave Maria!

Victor: o genial careca estava em manhã inspirada, regendo o meio-de-campo, fazendo gols antológicos, ora com a força de um chute possante e indefensável, ora com um toque sutil por sobre o goleiro.

Pai do Th.Neves: Atuação sóbria na defesa. Boa estréia.

Marcelo Castanha: Além da granola, deve estar tomando ginseng, guaraná e ervas medicinais variadas, porque corre cada vez mais.

Moutinho: Tendo assumido seu lado místico, pintou e bordou vestido de laranja.

Heitor (1o. tempo): abriu o placar com um belo gol, no contrapé do desafortunado goleiro, por coincidência seu progenitor. Marcou bem, mas jogou melhor no segundo tempo (ver abaixo).


BRANCOS SEM VERGONHA:

Lito: o Cruyff do Leme se desesperou ao ver as duas escalações. Pensador pós-moderno, sabia que uma trolha inevitável e sinistra se aproximava. Durante o jogo fez um belo gol e teve uma atuação magnífica no gelobol.

Alvito: o mesmo perna-de-pau de sempre, pelo menos desta vez foi poupado pelas falanges de espíritos e entidades maléficas em geral. Perdeu um gol incrível, mas foi apenas a falta de categoria que o persegue desde que chutou uma bola pela primeira vez.

Geo: especialista em Teatro do Oprimido, esse cara se sente à vontade de colete branco...

Yes, nós temos Fraguinha: começou a aquecer a língua afiada já no bate-bola, espinafrando merecidamente os muitos ausentes. Durante o jogo, então, com o time dele tomando um sacode, foi uma beleza. Na linha não fez um mísero golzinho. Uma revelação como goleiro, posição boa pra quem gosta de ficar plantado esperando a bola e gritando com o resto do time. Outro que arrebentou no gelobol: se fosse escrever tudo que ele pediu iria gastar toda a memória do Google.

Thiago Neves: por falar em ficar parado, agora sabemos porque está na reserva no Hamburgo. Estava em um dia de Dimba. Menos um colete para lavar.

Heitor (2o. tempo): foi o fator predominante para a vitória "moral" dos branquinhos no 2o. tempo, devido à garra que contaminou toda a equipe. Diga-se de passagem que não só comeu muito feijão com arroz durante toda a semana, mas havia papado três pratos de feijoada na noite anterior.

Lucas: Merecia melhor sorte. Também lutou muito contra os zagueiros adversários, levando vantagem por diversas vezes e marcando três dos sete gols branquelídeos. A sua categoria transforma os passes estilo "tijolo" em fenomenais assistências. Um desperdício de talento, fez até gol de letra. Agora, vá escolher mal o time assim lá ...

P.S: A pedido do Lito, registro que desta vez o Geo levou os coletes para lavar. Espero que os leve para benzer nos Capuchinhos. Também conheço um terreiro muito bom em Mesquita...

domingo, 7 de dezembro de 2008

No creo en brujas pero el colete blanquito...

Caros geloboleiros, há coisas que contando ninguém acredita, só o colete branco explica. Nosso querido Moutinho, ilustre jornalista, homem letrado e iluminista de escol, havia decretado o fim da maldição (ver postagem anterior), para ele um "botafoguismo" infanto-juvenil, uma reles superstição indigna de um grupo tão seleto. Pois bem, pois bem, nosso Voltaire tropical escalou um timaço para sepultar de vez essa suposta maldição. E o que ocorre?
O já mencionado enciclopedista sucumbe inapelavelmente perante as forças misteriosas, esotéricas e macabras que rondam o colete branco feito fantasma de história em quadrinhos. Com ele todos os branquinhos. Nove a oito para a Laranja Invencível, insuperável, incomparável.

Não foi a derrota, senhores, não foi a derrota, fato normal e que poderia ser atribuído a uma mera coincidência. Foram, entre outras coisas, os inúmeros tentos perdidos pelo próprio Moutinho que não crê em bruxas mas não pode explicar como todas (eu disse to-das) as suas bolas assumiam uma curva inevitável ao sairem de seus pés de ateu empedernido, subiam feito balão junino em pleno dezembro e passavam longe da meta. Sem falar naquela que tirou tinta do travessão.

O fenômeno mais sinistro, entretanto, não foi protagonizado por ele e sim pelo infelicíssimo Alvito, para delírio do filho número 113 do Santos, que rolava de rir e dava gargalhadas pantagruélicas deliciosas à beira do campo. Conforme íamos relatando com nossa habitual neutralidade científica, o desafortunado que vos escreve foi vítima por duas vezes de um ataque das forças sobrenaturais. Da primeira vez, devido à atuação de um espírito obsessor e sacana, Alvito, então no gol, simplesmente esqueceu-se da sua tarefa por dois minutos, saiu de perto da meta como se atacante fosse e viu a bola entrar no gol com o time inteiro gritando (inclusive ele!), cadê o goleiro, cadê o goleiro? Em outro lance, em uma bola praticamente recuada pelo ataque adversário, o desgraçado goleiro (sim, desta vez ele pelo menos se lembrava de quem era, aonde estava e o que tinha vindo fazer ali) deixou a bola escorregar lentamente por suas mãos e entrar caprichosamente no gol. Dois gols, senhores, que podemos claramente qualificar de paranormais, repito: PARA-NORMAIS!!!


Após a tão ansiosamente esperada resenha das atuações individuais, iremos descrever as providências que tomaremos para que nossa pelada não se transforme em um parque de diversões para entidades gozadoras, espíritos malévolos, demoníacos e afins.


LARANJA INEXPUGNÁVEL


Digão: "Colete laranja, oba!" disse nosso Gutemberg da Rua do Ouvidor, pensando em amealhar a sua vitória de número 387 e nos prováveis golzinhos que faria com o colete abençoado. Aliás, a pedidos do próprio relembro que semana passada ele fez dois. Infelizmente, talvez ainda contaminado pelos eflúvios branquelistas do domingo passado, sentiu o joelho aos cinco minutos e saiu de campo. Arrebentou no gelobol, todavia, contando histórias dos mais variados matizes, todas engraçadíssimas, principalmente diante de uma platéia de bons amigos. Foi substituído (em campo, que no gelobol é insubstituível) por

Geo: Vindo de contusão, teve uma atuação magnífica. Salvou tudo na zaga e nos últimos 10 minutos, tornou o gol laranja uma muralha intransponível.

Thiago Neves: Muita movimentação, quatro gols e a promessa de voltar do Hamburgo para encerrar a carreira no gelobol.

Vinicius: Zagueirão, sobe de produção a cada semana.

Café: Inaugurou o merchandising da pelada ao vir com chuteiras cor de ... café. Rápido e estonteante, envolvente, insinuante, correu mais do que coelhinho de desenho animado.

Carlinhos: nem um mísero golo, outro que parece estar vivendo o seu inferno astral. Desgostoso da vida, quase se inscreve no campeonato de barrigadas disputado nas fétidas águas da outrora paradisíaca Baía de Guanabara. Não é pra tanto, pá, calma.

Manuel: Descoberto por Ratinho, atravessou o túnel para destroçar a defesa dos infelizes portadores do colete branco. Quatro gols, que estréia!

Pratinha: Arrancadas fulminantes que iniciavam os ataques laranjais. Grande atuação também na defesa. E fez um gol, querem mais?


BRANCOS DE VERGONHA

Vítor: Lutou o quanto pode contra as forças do Além. Defendeu, armou, atacou, fez três belos gols mas soçobrou na nau dos desesperados que é o colete branco.

Alvito: Estava tendo a atuação incompetente, inodora e inepta habitual quando a tragédia já referida nos primeiros parágrafos o vitimou inexoravelmente. De castigo, teve que levar os coletes (inclusive aqueles que evitamos mencionar para não dar azar) pra casa!

Ratinho: Um gol e muita luta. Da próxima vez que trouxer um amigo bom de bola, busque colocá-lo no seu time, roedor.

Banda do Zé Pretinho: Boa atuação na defesa, prejudicado por seu companheiro de zaga e infortúnio, o já referido Alvito.

Cabañas: Uma das melhores atuações individuais que o gelobol já presenciou. Não tomou conhecimento da maldição e fez três gols além de movimentar-se inteligentemente e caprichar no toque de bola inteligente. Merecia melhor sorte, se tivesse jogado de colete laranja teria sido uma goleada.

Moutinho: Desprezou a lenda branquicida com o resultado que todos conhecem. Marcou um gol depois de 482 tentativas.

Heitor: Seu primeiro jogo como permanente. Primeiro tempo abaixo do potencial. Na etapa derradeira mostrou muita raça. Bastante ajudado pela solidariedade dos companheiros.

PROVIDÊNCIAS: durante a semana vocês serão informados dos passos que a diretoria do gelobol irá tomar em caráter extraordinário para evitar que sejamos todos reféns do sobrenatural.

Tenho dito e até domingo se a minha casa não pegar fogo com estes coletes aqui, socoooorrro...