sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A pedidos do próprio

Luciano disse...
Realmente essa foi inacreditável, se não bastasse a cartolada do nosso escriba, uma mistura de Eurico, Marcio Braga e Montenegro, na manhã do domingo próximo passado, agora está dando uma de Bebeto de Freitas. Só falta chorar..
E míngüem cala, esse chororô, cora o Marco Alvito, choram os laranjas, chora o Heitor...

Com a escrita quebrada, com uma vitória Histórica dos branquelos, que foram insultados durante todo o jogo, sendo chamados de time feminino, timinho e outras intimidações e acusações inverídicas, o placar de 7X6 para os branquelos não traduziu a superioridade dos vitoriosos.
Mas a forma dramática em que a vitória aconteceu já nos acréscimos, com um GOL de pênalti, cobrado de forma genial por esse que escreve, deve ter sido muito traumática para o nosso cartola Alvito.
Menos Alvito, menos....

Faça a resenha mais esperada de toda semana no futebol mundial.

Abraços,

Luciano.

22 de Dezembro de 2008 18:12

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Apoiadíssimo

Fraga disse...

Aos Amigos do FSGC, desejo um 2009 com muita pelada, gelobol e, acima de tudo, ainda mais próxima a fraterna amizade que nos une.

Saravá!
Fraga

24 de Dezembro de 2008 14:38

domingo, 21 de dezembro de 2008

Aviso

Não escreveremos a resenha esportiva desta semana.

Marcos Alvito

domingo, 14 de dezembro de 2008

O massacre da laranja elétrica

Axé, Saravá, Shalom, Aloha, Efaristó (é grego, seus beócios) ...

Senhores, não cabe brincar com as forças do Sobrenatural. Nosso ilustre enciclopedista, por exemplo, depois da derrota acachapante da semana passada, não quis saber de colete branco, laranjou totalmente. Claro, não é preciso ser um Einstein para adivinhar que o colete branquelo perdeu a quinta partida seguida. A quinta, repito, a quinta!

Também, não é pra menos, armaram, com todo o respeito, um time de primeira para sapecar mais uma derrota no colete de cor inominável e nefasta. Vejam só o meio de campo: Ratinho, Manuel, Victor e Moutinho, nosso ex-ateu. Do outro lado, bem, não vou mencionar para não botar lenha na fogueira das vaidades, mas saibam que do outro lado não havia nada parecido a Andrade, Adílio e Zico, o imortal e canônico meio-de-campo do Flamengo.

Além disso, devido ao absenteísmo contumaz e inexplicável de uma série de próceres da nossa pelada, havia apenas 13 presentes. Este número cabalístico só poderia significar mais uma jornada de terror para os infelizes portadores do colete branquicida.

Para piorar a covardia, os laranjistas ainda começaram com mais um, com mais um e com o sol castigando os branquelos, logo eles, sabidamente avessos aos raios mais contundentes do astro-rei. O placar do primeiro tempo já decretara a permanência do tabu: 6x2! E olha que esses números não refletem totalmente o domínio laranja que foi amplo, geral e irrestrito, além de cruel, senhores, cruel.

No segundo tempo, um fato novo, novíssimo, na verdade: Heitor passou para o lado dos brancos, e à custa de muito sangue, suor e lágrimas a branquelândia venceu a etapa final por 5x4, o que não impediu um placar final de 10x7 para a Laranja Elétrica. Teremos que esperar mais uma semana para ver se finalmente a maldição terá fim. Enquanto esperamos ansiosamente pela hora da verdade, eis a análise ponderadíssima das atuações individuais.

LARANJA

Manuel: joga tanto que deveria ser banido da nossa pelada: ninguém consegue roubar a bola do pé dele, é irritante. Formou um quadrado mágico com os já mencionados Ratinho, Victor e o pai-de-santo Moutinho.

Ratinho: roeu, rasgou e rompeu a defesa adversária. Ave Maria!

Victor: o genial careca estava em manhã inspirada, regendo o meio-de-campo, fazendo gols antológicos, ora com a força de um chute possante e indefensável, ora com um toque sutil por sobre o goleiro.

Pai do Th.Neves: Atuação sóbria na defesa. Boa estréia.

Marcelo Castanha: Além da granola, deve estar tomando ginseng, guaraná e ervas medicinais variadas, porque corre cada vez mais.

Moutinho: Tendo assumido seu lado místico, pintou e bordou vestido de laranja.

Heitor (1o. tempo): abriu o placar com um belo gol, no contrapé do desafortunado goleiro, por coincidência seu progenitor. Marcou bem, mas jogou melhor no segundo tempo (ver abaixo).


BRANCOS SEM VERGONHA:

Lito: o Cruyff do Leme se desesperou ao ver as duas escalações. Pensador pós-moderno, sabia que uma trolha inevitável e sinistra se aproximava. Durante o jogo fez um belo gol e teve uma atuação magnífica no gelobol.

Alvito: o mesmo perna-de-pau de sempre, pelo menos desta vez foi poupado pelas falanges de espíritos e entidades maléficas em geral. Perdeu um gol incrível, mas foi apenas a falta de categoria que o persegue desde que chutou uma bola pela primeira vez.

Geo: especialista em Teatro do Oprimido, esse cara se sente à vontade de colete branco...

Yes, nós temos Fraguinha: começou a aquecer a língua afiada já no bate-bola, espinafrando merecidamente os muitos ausentes. Durante o jogo, então, com o time dele tomando um sacode, foi uma beleza. Na linha não fez um mísero golzinho. Uma revelação como goleiro, posição boa pra quem gosta de ficar plantado esperando a bola e gritando com o resto do time. Outro que arrebentou no gelobol: se fosse escrever tudo que ele pediu iria gastar toda a memória do Google.

Thiago Neves: por falar em ficar parado, agora sabemos porque está na reserva no Hamburgo. Estava em um dia de Dimba. Menos um colete para lavar.

Heitor (2o. tempo): foi o fator predominante para a vitória "moral" dos branquinhos no 2o. tempo, devido à garra que contaminou toda a equipe. Diga-se de passagem que não só comeu muito feijão com arroz durante toda a semana, mas havia papado três pratos de feijoada na noite anterior.

Lucas: Merecia melhor sorte. Também lutou muito contra os zagueiros adversários, levando vantagem por diversas vezes e marcando três dos sete gols branquelídeos. A sua categoria transforma os passes estilo "tijolo" em fenomenais assistências. Um desperdício de talento, fez até gol de letra. Agora, vá escolher mal o time assim lá ...

P.S: A pedido do Lito, registro que desta vez o Geo levou os coletes para lavar. Espero que os leve para benzer nos Capuchinhos. Também conheço um terreiro muito bom em Mesquita...

domingo, 7 de dezembro de 2008

No creo en brujas pero el colete blanquito...

Caros geloboleiros, há coisas que contando ninguém acredita, só o colete branco explica. Nosso querido Moutinho, ilustre jornalista, homem letrado e iluminista de escol, havia decretado o fim da maldição (ver postagem anterior), para ele um "botafoguismo" infanto-juvenil, uma reles superstição indigna de um grupo tão seleto. Pois bem, pois bem, nosso Voltaire tropical escalou um timaço para sepultar de vez essa suposta maldição. E o que ocorre?
O já mencionado enciclopedista sucumbe inapelavelmente perante as forças misteriosas, esotéricas e macabras que rondam o colete branco feito fantasma de história em quadrinhos. Com ele todos os branquinhos. Nove a oito para a Laranja Invencível, insuperável, incomparável.

Não foi a derrota, senhores, não foi a derrota, fato normal e que poderia ser atribuído a uma mera coincidência. Foram, entre outras coisas, os inúmeros tentos perdidos pelo próprio Moutinho que não crê em bruxas mas não pode explicar como todas (eu disse to-das) as suas bolas assumiam uma curva inevitável ao sairem de seus pés de ateu empedernido, subiam feito balão junino em pleno dezembro e passavam longe da meta. Sem falar naquela que tirou tinta do travessão.

O fenômeno mais sinistro, entretanto, não foi protagonizado por ele e sim pelo infelicíssimo Alvito, para delírio do filho número 113 do Santos, que rolava de rir e dava gargalhadas pantagruélicas deliciosas à beira do campo. Conforme íamos relatando com nossa habitual neutralidade científica, o desafortunado que vos escreve foi vítima por duas vezes de um ataque das forças sobrenaturais. Da primeira vez, devido à atuação de um espírito obsessor e sacana, Alvito, então no gol, simplesmente esqueceu-se da sua tarefa por dois minutos, saiu de perto da meta como se atacante fosse e viu a bola entrar no gol com o time inteiro gritando (inclusive ele!), cadê o goleiro, cadê o goleiro? Em outro lance, em uma bola praticamente recuada pelo ataque adversário, o desgraçado goleiro (sim, desta vez ele pelo menos se lembrava de quem era, aonde estava e o que tinha vindo fazer ali) deixou a bola escorregar lentamente por suas mãos e entrar caprichosamente no gol. Dois gols, senhores, que podemos claramente qualificar de paranormais, repito: PARA-NORMAIS!!!


Após a tão ansiosamente esperada resenha das atuações individuais, iremos descrever as providências que tomaremos para que nossa pelada não se transforme em um parque de diversões para entidades gozadoras, espíritos malévolos, demoníacos e afins.


LARANJA INEXPUGNÁVEL


Digão: "Colete laranja, oba!" disse nosso Gutemberg da Rua do Ouvidor, pensando em amealhar a sua vitória de número 387 e nos prováveis golzinhos que faria com o colete abençoado. Aliás, a pedidos do próprio relembro que semana passada ele fez dois. Infelizmente, talvez ainda contaminado pelos eflúvios branquelistas do domingo passado, sentiu o joelho aos cinco minutos e saiu de campo. Arrebentou no gelobol, todavia, contando histórias dos mais variados matizes, todas engraçadíssimas, principalmente diante de uma platéia de bons amigos. Foi substituído (em campo, que no gelobol é insubstituível) por

Geo: Vindo de contusão, teve uma atuação magnífica. Salvou tudo na zaga e nos últimos 10 minutos, tornou o gol laranja uma muralha intransponível.

Thiago Neves: Muita movimentação, quatro gols e a promessa de voltar do Hamburgo para encerrar a carreira no gelobol.

Vinicius: Zagueirão, sobe de produção a cada semana.

Café: Inaugurou o merchandising da pelada ao vir com chuteiras cor de ... café. Rápido e estonteante, envolvente, insinuante, correu mais do que coelhinho de desenho animado.

Carlinhos: nem um mísero golo, outro que parece estar vivendo o seu inferno astral. Desgostoso da vida, quase se inscreve no campeonato de barrigadas disputado nas fétidas águas da outrora paradisíaca Baía de Guanabara. Não é pra tanto, pá, calma.

Manuel: Descoberto por Ratinho, atravessou o túnel para destroçar a defesa dos infelizes portadores do colete branco. Quatro gols, que estréia!

Pratinha: Arrancadas fulminantes que iniciavam os ataques laranjais. Grande atuação também na defesa. E fez um gol, querem mais?


BRANCOS DE VERGONHA

Vítor: Lutou o quanto pode contra as forças do Além. Defendeu, armou, atacou, fez três belos gols mas soçobrou na nau dos desesperados que é o colete branco.

Alvito: Estava tendo a atuação incompetente, inodora e inepta habitual quando a tragédia já referida nos primeiros parágrafos o vitimou inexoravelmente. De castigo, teve que levar os coletes (inclusive aqueles que evitamos mencionar para não dar azar) pra casa!

Ratinho: Um gol e muita luta. Da próxima vez que trouxer um amigo bom de bola, busque colocá-lo no seu time, roedor.

Banda do Zé Pretinho: Boa atuação na defesa, prejudicado por seu companheiro de zaga e infortúnio, o já referido Alvito.

Cabañas: Uma das melhores atuações individuais que o gelobol já presenciou. Não tomou conhecimento da maldição e fez três gols além de movimentar-se inteligentemente e caprichar no toque de bola inteligente. Merecia melhor sorte, se tivesse jogado de colete laranja teria sido uma goleada.

Moutinho: Desprezou a lenda branquicida com o resultado que todos conhecem. Marcou um gol depois de 482 tentativas.

Heitor: Seu primeiro jogo como permanente. Primeiro tempo abaixo do potencial. Na etapa derradeira mostrou muita raça. Bastante ajudado pela solidariedade dos companheiros.

PROVIDÊNCIAS: durante a semana vocês serão informados dos passos que a diretoria do gelobol irá tomar em caráter extraordinário para evitar que sejamos todos reféns do sobrenatural.

Tenho dito e até domingo se a minha casa não pegar fogo com estes coletes aqui, socoooorrro...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A maldição do colete branco...

Caros geloboleiros, com um indesculpável atraso de vários dias, eis a resenha esportiva mais aguardada da Rua do Ouvidor e adjacências...

Continua a maldição do colete branco, firme feito rocha! Até agora os branquinhos não venceram uma. Desta vez tomaram um sacode de 10x7 da Laranja Atômica. Vamos ter que estabelecer uma política de cotas ao contrário: a cada 3 ou 4 semanas vamos deixar os branquelos ganharem umazinha ou pelo menos empatar. A coisa tá branca!!!
Mas vamos ao tão esperado comentário das atuações individuais:

Doce de Laranja:

Victor (Tinoco): Nada como um colete laranja para despertar um craque. Atuação arrasadora: cinco gols, assistências, conduziu os laranjas como se eles fossem a Sinfônica de Berlim e ele Leonard Bernstein (não era pra rimar, juro!). E apareceu de new look, côco raspado, estilo Michael Jordan.

Café: No primeiro tempo jogou muito bem, mas perdeu 97 oportunidades de gol. Continuou com aquela correria de sempre a infernizar a zagueirada adversária (eta comprimidinho bom) e foi premiado com dois gols.

Lucas: Desta vez entendeu-se com Victor feito irmão gêmeo. Também fez o seu gol e teve uma atuação impecável trajando laranja.

Cabañas: Protege a bola como se estivesse em lua de mel com dita cuja. Fez um ótimo pivô e contribuiu para o toque de bola que nocauteou a brancaria.

Prata: Ouro puro. Fez até gol.

Alvito: Lamentável, desprezível, ignóbil, não merece comentários... mas foi substituído por

Heitor: Superando o DNA hostil, parece que comeu muito feijão com arroz durante a semana porque teve uma atuação iraaaada. Fez um golzinho que exigiu rapidez e oportunismo, fruto de um lançamento primoroso de Michael Jordan...

Lito: Um desempenho fragmentário, iconoclasta e niilista tipicamente pós-moderno. Inexplicavelmente, como seria de se esperar, abandonou a cancha depois de uma contusão na munheca. Essa nem Freud explica. Foi substituído por

Vinicius: Que compôs bem a zaga laranjal, ajudando a garantir a espetacular vitória.

BRANCALHADA:

Carlos Lopes: Sentiu o peso insuportável do colete branco. No primeiro tempo teve grande performance equilibrando a peleja. Deixou o seu. Na fase derradeira suas habilidades foram insuficientes para impedir a catástrofe.

Luciano: Nosso resenhista anda preocupado com este rapaz. Desde que a espada de Dâmocles do raio laser pendeu sobre ele, nunca mais foi o mesmo. Deve ter pesadelos terríveis. Irreconhecível, parecia até o Jorge Luiz do Vasco...

Moutinho: Voltou a mil por hora. Fez boas triangulações, deu trabalho e marcou dois gols. Mais tarde, no Bar Urca, jurou que no próximo domingo vai acabar com a maldição do colete branquicida. A conferir.

Digão: Ganhar é fácil, jogar com colete branco é que são elas... Teve um ataque de boiolismo explícito e saiu no meio da partida para retocar a maquiagem. Entregou a rapadura e foi tomar banho mais cedo... dando lugar para


Luiz Guilherme: Outro em plena crise existencial, ficou a se perguntar: de onde viemos, para onde vamos, quem é a bola? Uma estréia e tanto...

Marcelo Amendoim: Acho que essa castanha já tinha passado do prazo de validade, mas está melhorando semana a semana

Zé Branco: Mais uma vítima da branquitude...

Cristiano Ronaldo: Grande atuação. No Bar Urca, é claro, onde papou empadas de diversos sabores, pasteis de todos os tamanhos e, de sobremesa, um pão com ovo, que ele jurava ser presente do Lito. Ah, fez um mísero golo durante a pelada propriamente dita.

Por hoje é só mas domingo tem mais, se São Pedro e minha mulher deixarem